Indignação
Peço licença gente boa
Para me apresentar
Eu sou Helena Santana
Professora de Propriá
Quero falar pra vocês
Da minha indignação
Com esses “parlamentar”
Que votaram num projeto
Que destrói nossa carreira
E é “inconstitucioná”
Nesse momento único
Que me disponho a falar
Ouçam com muita atenção
O que quero explanar
Aconteceu em 09 de junho
Nessa bela “capitá”
O massacre dos “professo
Que o governo Déda ignorou
E com sua indigna ação
Vem nossos sonhos roubar
Pra conseguir esse intento
O astuto governador
Usou os “seus argumento”
Que têm diploma do doutor
E também de professor
Masque sem nos encarar
Com suas pernas a pesar
Olhando sempre pro chão
Optaram por não levantar
Votando contra a educação
É esse povo, colegas
Que está a nos representar
É pastor, é advogado, é doutora é doutor
Professora minha gente, se uniram num complô
E votaram num projeto
Que destrói o professor
Mas sabem o que é isso
É medo, fraqueza é terror
Pois quem faz a diferença
Não tenha dúvida: é o educador
Foi terrível esse dia
E ainda pra completar
A bancada de oposição
Virou santa é de chorar
Tentava a todo custo
Ideias erradas passar
Jogar professor contra professor
E assim justificar
O voto que sempre nos negou
Prometia nos salvar
Tinha lá outra figuras
Que não vou deixar de citar
Líder do movimento sem terra
E ex líder “sindicar”
Que eram verdadeiros “trator”
Sempre a nos esmagar
E a verdadeira Paquita
Que lá só faz desfilar
Exibindo modelitos
E beijinhos a soltar?
Tinha a ala infantil
Com bebês sempre a brincar
Referindo-se à idade
E ao tempo de parlamentar
Jovens com idéias velhas
Se m luz própria, dá pra notar
Tinha um raposão esquisito
Que não aprendeu a falar
E o radialista falante ficou mudo
A ideia era nos prejudicar
Alguns tão emudecidos
Que nem se fizeram notar
Porém tinha uma professora
E mas dois da situação
Que nos fizeram acreditar
Que o mundo tem salvação
Principalmente Ana Lucia
Que com toda sua bravura
Enfrentou os algozes
E abalou suas “estruturas”
É hilário, é ridículo
É repugnante pensar
Que os papeis se inverteram
Quem nos matava, nos salva
Quem nos salvava, destrói
Mas é tão fácil entender
Esse é o jogo do poder
E o responsável é você
Que na hora de votar
Ignora o saber e não sabe quem escolher
É nisso que eles apostam,
No momento de eleição.
Na nossa memória curta
E no poder da manipulação
E com promessas e dinheiro
Permanecem no poder
Vamos fazer diferente
Vamos todos esclarecer
Nossa família e a sociedade
E eles não vão se eleger
Vou dizer mais duas coisas
Para concluir então
O mundo dá muitas voltas
E esse que aí estão
Breve vão nos procurar
Com seus “cabo eleitoreiro”
Quero ver neles o desespero
Da incerteza de ganhar
E vou sorrir, pois sem mandato
Esse canalhas vão ficar
A outra coisa que digo
Também é muito importante
Pois trata de dois gigantes
Que agiram com bravura
De forma firme e honrosa
Ana Lúcia e Iran Barbosa
Uma categoria que tem vocês
Não desanima, não perde
Será sempre vitoriosa
E vê o mundo como Deus fez