Nesta terça, 29, a partir das 15h desta terça, 29, na praça General Valadão, no centro de Aracaju, a Frente Brasil Popular – Sergipe realiza ato público contra PEC 55
Com a primeira votação da PEC 55 marcada para esta terça, 29, a partir das 15h desta terça, 29, na praça General Valadão, no centro de Aracaju, a Frente Brasil Popular – Sergipe realiza ato público contra a aprovação da PEC 55 (antiga PEC 241) além de pedir saída do “presidente” Michel Temer.
Ainda na praça General Valadão ocorrerá uma aula pública com diversas entidades, que explicarão os motivos pelos quais a PEC 55 se aprovada só prejudicará a sociedade brasileira, após a aula as entidades que compõem a Frente Sergipana Brasil Popular realizarão caminhada pelas ruas do centro comercial de Aracaju.
Além da movimentação em Sergipe ocorrerão manifestações em todo o Brasil e um grande ato em Brasília nas proximidades do Congresso Nacional.
A famigerada PEC é assunto de diversas rodas de conversas em todo lugar. Pois, apesar da propaganda governamental coloca-la como sendo a “salvação do país” irá trazer muitos prejuízos, pois prevê o congelamento e, consequentemente, a redução de investimentos nos próximos 20 anos nas áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Ciência e Tecnologia. Além da piora dos serviços públicos em geral, a PEC 55 também prevê suspensão de reajustes salariais aos funcionários e servidores públicos, além de mudanças na política de reajuste do salário mínimo (a proposta é que ele deixe de ser reajuste acima da inflação), com isso outros setores da economia também sofrerão os prejuízos.
Para os movimentos sociais e sindicais, a crise econômica não pode ser resolvida com o congelamento dos investimentos em setores tão importantes para a população brasileira, principalmente ao considerar que despesas com os juros da dívida ou a taxação das grandes fortunas sequer foram consideradas. . Outras organizações como a CNBB – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil e o Conselho Federal de Economia já se manifestaram contra a PEC 55 por entenderem que ela não é solução para a saída da crise, além de penalizar a população mais pobre que sofrerá as consequências da redução na qualidade nos serviços públicos.